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Datas em fotos e diários Os dias são como cigarros Viram cinzas Vão passando um após o outro Diante de mim Diante dos meus olhos embaçados Nesta sala esfumaçada Esse tempo que eu conto Não vale nada Se eu não vivo e não sou feliz Não vale, não vale Esse tempo que eu conto Não vale nada Esses dias que passam Como um vício Do qual eu não consigo Mais me libertar Esse tempo que eu conto E que passa E me deixa passado E me deixa o passado Essas datas em fotos e diários Como cinzas, como a única coisa que sobrou Esse tempo que eu conto! Copyright © 2025 Isiely Ayres [All rights reserved.] Tive a oportunidade de transferir meus brinquedos poéticos para a língua inglesa se por curiosidade queira ver, aí está o link para checar com esta ficou: DATES IN PICTURES AND DIARIES  
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Que mal eu te fiz? Quando você fechar os olhos novamente Não esquece mais do mundo real P’ra não chorar depois Responsabilidade só em mente Não funciona Perfeito é sentir prazer E não correr o risco de ir embora sozinho Com seus pensamentos Com suas dúvidas Tomando seus passos mal dados Pela rua …  para não se atrasar P’ra esclarecer, p’ra esquecer P’ra me ver? O que é certo? O que é errado? Que mal eu te fiz? Quando eu puder falar sobre isso Sem nenhum medo Vou tentar ser mais clara Somos iguais e corremos os mesmos riscos Se esse mal te acontecer Sou tão vítima quanto você Dos olhos que veem apenas o que querem ver E para eles basta Até o dia que for diferente Se você acha que tá tudo bem E me dá as costas…  Amém O que é certo? O que é errado? Que mal eu te fiz? Copyright © 2025 Isiely Ayres [All rights reserved.] Tive a oportunidade de transferir meus brinquedos poéticos para a língua inglesa se por curiosidade...
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Na vitória e na saída Perfumes que são inspirados Em outros perfumes Amores que substituem outros amores Que passaram e que não vão Mais voltar Dias que vem tomar o lugar De outros dias tão iguais Até que os dias acabem E os amores deixem de existir As pessoas vão e vêm Passam, e o perfume fica Nos lençóis, nas ruas, nas flores O perfume fica Na vitória e na saída Alguém tomando o lugar De alguém Que foi tão importante E passou despercebido também Como os dias passam Cobertos pelo céu azul Que já foi negro E não se decide Tenha Um boa noite, um bom dia E nada mais...  Copyright © 2025 Isiely Ayres [All rights reserved.] Tive a oportunidade de transferir meus brinquedos poéticos para a língua inglesa se por curiosidade queira ver, aí está o link para checar com esta ficou: IN THE VICTORY N´ IN THE EXIT  
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O silêncio da noite A gente leva tempo Construindo um sonho perfeito Que a realidade insensata Vem e destrói A gente é paciente Emenda, remenda, Cola Caquinho por caquinho de cristal Para o próximo licor amargo Ele sempre me pergunta: O quê?! E alguém sempre me pergunta: Para quê?! E as respostas vão morrendo Na escuridão do céu Silêncio da noite vem Para me enlouquecer Invade meu quarto e meu coração E se a morte passageira Se esquece de mim morro incapaz De esquecer você A gente leva tempo para falar sobre amor E a vida insensata acaba A gente é paciente mora, dorme E chora lágrima por lágrima Até o próximo sorriso E os meus dias seriam mais felizes E a vida passaria como Flash Se você estivesse ao meu lado Minha ilusão vai morrendo Na escuridão do céu Copyright © 2025 Isiely Ayres [All rights reserved.] Tive a oportunidade de transferir meus brinquedos poéticos para a língua inglesa se por curiosidade queira ver, aí está o ...
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Até mais   Tive o que foi meu E o tempo roubou Tenho o que é meu e seu E um pouco do dele também Tenho histórias para contar Tive alguém Antes de te encontrar Tive os dias que passaram Agora tenho os que virão Somente quem andou constatou Que o tal caminho existe Até mais   Deixe que a alma Corra o risco Sem medo de servir Ao Deus errado Deixe que a vida Fale por si De convicção e crer Ouvir falar e saber Ela vai te contar Dos sonhos, dos amores E das promessas para pagar Copyright © 2025 Isiely Ayres [All rights reserved.] Tive a oportunidade de transferir meus brinquedos poéticos para a língua inglesa se por curiosidade queira ver, aí está o link para checar com esta ficou: SEE YA!  
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O que eu não soube ser Quando não há mais Espaço para o que passou O que será do quê Ainda está por vir? Se de tudo que passou Um pouco ficou aqui... Medidas são tão relativas Seja o meu hoje, o meu amanhã Seja o meu sorriso, minha noite, Minha manhã Seja minha voz, meu tormento, Minha paz Seja o que eu não sou ser A noite vai embora Para o dia amanhecer Eles se encontram e se encantam Na aurora e no entardecer Mas um renuncia as atenções Pois sabe que bem aí O outro passa a existir Dividir é tão relativo Seja minha palavra, minha fé Seja a minha alma, minha cabeça, O meu pé Seja luz no caminho e os passos Seja amor, beijo e abraços Seja o que eu não soube ser Quando as palavras já não explicam Não basta a mão que enxuga o seu pranto Acariciando o seu rosto Para não te ver chorar Um molde é na verdade Um limite O inverso da liberdade Padrões são tão relativos Seja meu sangue, minhas veias, Minha vida Seja minha...
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Sons Inertes   No sonho haviam pétalas Esparramadas sobre uma cama Em chamas E havia uma vontade De saciar infinita Nada de doçura  E luzes de olhar No sonho eu via Velas, magia E crime sem castigo Pecados cometidos E anjos, no sonho Um tanto distante Do desejo e do fim Havia um vulto ansioso Sentado no salão de festa Dos sons inertes O espectro que te espera É anjo e é fera Parece algo amor? O espelho e a escuridão Confundem a razão Como se fosse dor Copyright © 2025 Isiely Ayres [All rights reserved.] Tive a oportunidade de transferir meus brinquedos poéticos para a língua inglesa se por curiosidade queira ver, aí está o link para checar com esta ficou: Inert Sounds